outubro 02, 2012

Amor de Poeta

Amor de Poeta
Por Wendel Araújo

Remoer a dor para quê poeta se você pode gastar seu tempo sendo feliz?
Pensei eu, e me entreguei a esse amor,
Hoje estou feliz, pois a palpável solidão do ponto final,
Transformou-se em companhia irrefutável da vírgula e da reticência,
Que apregoa-se em harmonia em dias vindouros, seguintes e conseguintes...

Amanhã lhe vejo, nem que seja aqui dentro em mim,
Confundo minha própria vida com a sua,
Meu coração já nem bate sem o seu,
E não há quem não perceba a diferença em meu sorriso.

Não que seja fácil viver de amor,
Mas vivo intensamente, amando-te.
E o que era lágrima já não choro, apenas as de alegria,
O que era angústia, já passou. Que angústia?

Esqueço-me do passado ardor da alma,
Esqueço-me até de parar de pensar em ti,
Esqueço-me de tudo quando estou contigo,
Ou quase tudo, pois de te amar é impossível olvidar-me.
Eu sei que não é privilégio meu essa memória enamorada,
Encantada, seletiva...
Mas desfruto dela pra seguir em frente,
e claro, ao seu lado ser feliz, para sempre. 

2 comentários:

Anônimo disse...

lindissima poesia...................................................................

Anônimo disse...

Porque o amor de um poeta escorre entre os dedos e desenha as telas e as folhas da alma.