novembro 07, 2008

Viva para sempre...

Viva para sempre

Havia um homem que passeava com seu cão todos os dias. Brincavam juntos no parque. Viviam praticamente um para o outro.
O cão sempre o esperava do trabalho, e quando o dono chegava vinha logo recebê-lo com um abraço. Era uma amizade acima de tudo. Estavam sempre juntos.
Um dia o homem morreu por uma bala perdida. O cachorro ficou muito triste. Foi ao enterro do amigo, e depois voltou para a casa onde morava. A família do homem tentava consola-lo a todo custo. Mas ficava o dia inteiro na janela, lembrando de como era bom esperar seu dono chegar do trabalho. E depois ia para a poltrona, onde ficava aos pés do seu melhor amigo enquanto ele lia o jornal.
Um dia, um homem ia passando pela calçada e o cão o viu pela janela. Sentiu aquela presença amiga de muito tempo. Saiu correndo para fora, latiu, o homem se virou e então o cão percebeu que não era seu velho amigo. Voltou então para a poltrona de sempre. O homem então sentiu uma sensação estranha, como se conhecesse aquele cachorro.



O homem da calçada havia recebido um transplante de órgão do amigo do cão que fora atingido por uma bala perdida.
Quem doa órgãos continua vivo de outra forma, em outra pessoa. Doe seus órgãos.


Esse texto foi baseado em uma propaganda que começou a ser vinculada na televisão essa semana. Resolvi passa-la para o Mania de Sentir em forma de palavras. Reflita sobre isso. Doar órgãos é uma maneira de continuar vivendo.


Por: B.

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