janeiro 31, 2013

ALCATRAZ

ALCATRAZ
(por Wendel Araújo)

Liberte-se dessa prisão amarga de desamores,
Não lhe deixarei condenada a perpetua solidão no alcatraz do coração,
Queria ir correndo, a passos largos,
Entretanto, estou sem domínio próprio, desvairado, alucinado,
Em meu peito cresce uma apetência alvitraria ao meu feitio,

Devaneios meus...
Mas quero lhe ter aqui, lhe envolver em meus braços, te arrancar suspiros.
Ilusão? Talvez a mais densa, e propensa, e condizente de todas,
Estás aprisionada por que queres, não nutres nenhum amor, tampouco queira.
Audácia minha,  com intenção bastante firme, nenhum capricho seguirei,
Arrancar-lhe-eis da sombria forma de sequidão,
E regarei com a mais faminta leviandade ao amor,
Terás irreflexão doentia ao que saberás que é feito aquilo que antes temias.

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